Foto: Polícia Civil (Divulgação)
O empresário D'Artagnan Costamilan, de 73 anos, foi preso nesta quarta-feira (16), em um prédio residencial no Bairro Bonfim, em Santa Maria, pela Polícia Civil de Porto Alegre. Ele estava foragido há 37 dias, quando teve o pedido de prisão preventiva decretada pela Justiça.
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Natural do Coração do Rio Grande, ele morava em Formosa, no interior de Goiás (GO) e entorno do Distrito Federal (DF), há alguns anos. Ele é acusado de fazer parte de um esquema de grilagem de terras públicas e privadas, corrupção e falsidade ideológica. Ele foi preso em decorrência de uma investigação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) chamada Escritório do Crime.
O caso, que já estava sendo investigado há mais de seis meses, vinha envolvendo políticos, uso do poder público, ameaças de morte e fraude de documentos de falecidos. Três ex-vereadores, suspeitos de legislarem e atuarem em benefício exclusivo do empresário, também estiveram na mira da operação.
No dia 10 de julho, o MP de Goiás realizou uma operação, com mandados de busca e apreensão em escritórios e residências de empresários, além de imobiliárias. Ainda de acordo com o MP, o empresário é suspeito de se apropriar de imóveis fazendo transferências por meio de documentos falsificados. Para isso, em um dos casos, ele e outro advogado, que também é suspeito, utilizaram a assinatura de uma pessoa que tinha falecido em 2015.
O empresário santa-mariense estava desaparecido desde a deflagração dessa operação, quando foi localizado em Santa Maria. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul afirmou que ele estava morando na cidade há pelo menos um mês, em um imóvel que pertence a um familiar. Ele foi preso no momento em que chegava no local.
De acordo com o g1, D'Artagnan Costamilan recebeu o título de cidadão de Sombrio, em Santa Catarina, e recebeu homenagem na Câmara de Vereadores da cidade.